Neste sábado (28) é celebrado em todo o mundo o Dia em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. Desde 2003, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) dedica este dia à reflexão sobre a segurança e saúde no trabalho. No Brasil, a data foi instituída em maio de 2005, pela lei nº 11.121. Esta data foi escolhida em razão de um acidente que matou 78 operários em uma mina nos Estados Unidos, em 1969.
Cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho acontecem todos os anos e as doenças relacionadas ao trabalho afetam 160 milhões de pessoas em todo o mundo. Em todos os anos, aproximadamente dois milhões de pessoas perdem suas vidas no trabalho.
No Brasil, somente em 2009, 750 mil brasileiros inseridos no mercado formal de trabalho foram vítimas de acidentes durante o exercício de suas atividades.
Nas obras do PAC, do governo federal, trabalhadores são submetidos a situações degradantes, como exposição a uma série de fatores de riscos, acomodações insalubres, comida estragada e até trabalho escravo. Desde 2008, apenas em 21 grandes obras foram registradas 40 mortes de operários em acidentes. Só nas usinas de Jirau e Santo Antônio houve seis mortes. Essas informações estão em um manifesto da CSP-Conlutas. Clique aqui e leia na íntegra.
Professores
Diversas pesquisas apontam que os professores são, cada vez mais, vítimas de doenças relacionadas ao fazer docente. Síndrome de Burnout, problemas cardíacos, depressão, alcoolismo, hipertensão são apenas alguns dos problemas que vêm sendo associados à precarização do trabalho nas Instituições de Ensino.
Desde o ano passado, o ANDES-SN vem realizando uma série de matérias sobre o impacto do produtivismo na saúde docente. A entidade também vem produzindo vários eventos com o objetivo de debater o tema junto à categoria.
No próximo mês de maio, o Sindicato Nacional realiza o IV Encontro Nacional do ANDES-SN sobre Saúde do Trabalhador. O encontro acontece em Curitiba (PR), entre os dias 18 e 20.
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