Na luta contra a privatização da previdência social as entidades dos servidores públicos federais (SPF) vão, mais uma vez, sacudir Brasília. As mobilizações começarão logo pela manhã, a partir das 6h, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, onde os manifestantes irão pressionar os parlamentares que chegarem à Brasília a votarem contra a aprovação do Projeto de Lei (PL)1992/07, que trata da Previdência Complementar.
Munidos de faixas e cartazes, os SPF irão também distribuir panfletos para sensibilizar a opinião pública sobre prejuízos que o PL 1992/07 pode trazer ao país e ao serviço público.
Após esse ato, os servidores irão ao Congresso Nacional para ocupar os corredores e galerias da Câmara dos Deputados. Um documento será entregue aos congressistas expondo as razões pelas quais devem rejeitar o PL.
No período da tarde, os trabalhadores voltarão a ocupar as galerias da Câmara. A análise e votação do projeto estão previstas para terça e quarta-feira. Por isso, as manifestações dos servidores se estenderão para o dia 29, com intensas atividades no Congresso Nacional.
Se aprovado nos moldes como tramita na Câmara, o PL 1992/07 irá privatizar o plano de seguridade social do servidor público e criar os fundos de pensão. Esses fundos visam injetar recursos públicos e dos trabalhadores no mercado financeiro, para favorecer empresários do setor bancário e os grandes especuladores, que sempre ganham com as privatizações.
Março será um mês de intenso para os SPF
Os servidores públicos federais têm uma série de atividades programadas para o mês de março. Confira a agenda:
- 3 e 4 de março: Seminário e Plenária Nacional da Coordenação Nacional das Entidades de Servidores Federais (Cnesf);
- 12/3 a 16/3 – Jornada Nacional de Lutas nos estados brasileiros. As manifestações acontecem em conjunto com a ação de outros movimentos e será também combinada com a greve nacional da educação básica, entre os dias 14 e 16;
- 28/3 – Grande marcha unificada em Brasília.
Fonte: ANDES-SN, com informações do CSP-Conlutas
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