Data: 15/10/2019
O Ensino a Distância (EAD) teve um aumento considerável no Brasil, o que consequentemente fez com que o ensino presencial diminuísse. Em um ano, quase 120 mil alunos trocaram a sala de aula por um aparelho eletrônico. A modalidade apresenta notas ruins, além de uma alta evasão. A informação consta em estudo realizado pela Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp), com base nos microdados do Censo da Educação Superior feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Por conta de ser flexível e apresentar menores preços, o EAD ganhou força entre os estudantes. Mas a prática é vista com desconfiança por parte dos conselhos profissionais do país. O diretor-executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, afirma que o Ensino a Distância não pode ser vendido como uma “grande solução”. “Como a EAD tende a atrair alunos mais velhos, pode ser um erro apostar nele para ser sua solução, mesmo com as mensalidades menores”, complementou.
O EAD apresenta um índice elevado de evasão e notas abaixo da média. Em 2018, foi registrado uma taxa de evasão de 36,5% nos cursos a distância, contra 26,5% do presencial. Já o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2017, que avaliou universitários de licenciaturas e ciências exatas, apontou que 46% das graduações a distância tiraram notas 1 e 2.
Fonte: Folha de São Paulo com edição da ADUA-SSind
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