Data: 11/10/2019
Entidades do funcionalismo público de diversos setores aprovaram a reorganização da Coordenação Nacional dos Servidores Públicos. O objetivo de reunir trabalhadores e trabalhadoras de todo o país é impulsionar a mobilização em defesa do serviço público contra os ataques do governo Bolsonaro. A rearticulação do fórum foi aprovada durante o 4ª Congresso Nacional da CSP-Conlutas, entre os dias 3 e 6 de outubro, em Vinhedo (SP).
A proposta de construção de um fórum mais amplo é impulsionada pelo ANDES/SN, Fasubra, Fenasps e Sintrajud. Os servidores avaliam que somente uma ampla unidade para construir a mobilização será capaz de barrar os ataques do Governo Bolsonaro, que elegeu o serviço público como alvo prioritário de sua política ultraliberal.
“Hoje o setor mais atacado é a educação, são os trabalhadores da educação que estão na vanguarda das lutas, por isso acho que devemos nos apoiar no calendário de lutas da educação e agregar pessoas para construir a unidade para enfrentar os ataques do governo Bolsonaro”, afirmou o diretor do Sintrajud, Marcus Vergne.
Os servidores aprovaram a construção de uma plenária ampla com servidores do funcionalismo público, com indicativo de data para novembro, e a construção de um seminário no início de 2020 para debater reforma administrativa no serviço público e a reforma sindical. A primeira reunião da coordenação já está marcada para acontecer no dia 15 de outubro, em Brasília.
A proposta é que as entidades organizem as coordenações nos estados, buscando ampliar a participação das entidades em todo o país, assim como já acontece Fórum dos Trabalhadores do Setor Público no Estado de São Paulo que reúne trabalhadores de diversos setores, e dialoguem com a população com materiais sobre o que significa a destruição do serviço público. “É uma experiência que temos feito no Fórum, produzimos materiais para dialogar com a população, explicando o que implica a destruição do serviço público, que quando o trabalhador chega no hospital e não tem ninguém para atender a culpa não é nossa, é do governo que não contrata servidor”, disse Luciana Carneiro, diretora do Sintrajud.
Fonte: CSP-Conlutas
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