Data: 30/09/2019
As/os docentes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) realizaram, na manhã desta segunda-feira (30), no auditório do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais (IFCHS) assembleia comunitária para debater a construção da greve de 48h, a ser realizada nos dias 2 e 3 de outubro, e analisar a atual conjuntura.
Foi delimitada a busca por apoio da comunidade acadêmica para fazer frente aos múltiplos ataques do governo, conforme disse o presidente da Seção Sindical dos Docentes da Ufam (ADUA-SSind.), professor Marcelo Vallina. “No dia 2 iremos fazer panfletagem e iremos buscar apoio dos alunos, técnicos-administrativos, além dos demais professores, a união fortalecerá a luta sindical”, destacou.
O governo Jair Bolsonaro vem intervindo nas universidades públicas e buscando destruí-las, uma vez que são as que se mais se opõem ao seu mandato. “A intolerância é a marca deste governo, o "Future-se" é uma clara tentativa de acabar com as universidades públicas, se não lutarmos agora contra isso, a universidade pública deixará de existir”, declarou a 1ª vice-presidente da Regional Norte do ANDES-SN, professora Katia Vallina.
A categoria na capital e nas unidades fora da sede já definiram as atividades da Greve Nacional da Educação (confira a programação). O ato é uma ação conjunta de professores, professoras, estudantes e técnicos em Educação contra todos os ataques do governo Bolsonaro à área como os cortes nos orçamentos das Instituições Federais de Ensino (Ifes), de bolsas de pesquisas e a tentativa de mercantilização da universidade pública com a aplicação do projeto "Future-se", que já foi rejeitado por 25 universidades brasileiras, entre elas a Ufam.
Fonte: ADUA-SSind.
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