Data: 23/09/2019
Em defesa do meio ambiente e para cobrar ações de combate às mudanças climáticas, as queimadas e destruições ambientais, pessoas de 150 países foram às ruas no dia 20, pela Greve Global pelo Clima. O objetivo da mobilização mundial foi dar visibilidade à situação de colapso ambiental que ocorre em diversas partes do planeta, inclusive no Brasil.
No Brasil, os protestos foram impulsionados pela "Coalizão pelo Clima", uma frente ampla composta por 70 organizações ambientalistas, coletivos, movimentos sociais, sindicatos e ativistas. A Coalizão se inspira no movimento estudantil chamado “Fridays for Future” (Sextas-feiras pelo Futuro), criado, em 2018, por Greta Thunberg, uma jovem ativista sueca de 16 anos, que falta as aulas toda sexta-feira para protestar em favor da defesa do meio ambiente.
Ao todo, novos Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Alagoas, Bahia, Amapá, Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul) e o Distrito Federal participaram do ato. Esta é terceira Greve pelo Clima que o Brasil participa. A primeira ocorreu em 15 de março de 2019, marcando o nascimento do “Fridays for Future no Brasil”. A segunda, em 24 de maio, contou com uma participação maior dos jovens e de 37 localidades.
A Greve Global pelo Clima ocorreu em um momento de atenção mundial voltada para o Brasil devido às queimadas na Amazônia. Na capital do Amazonas a programação começou com uma aula pública sobre Amazônia e mudanças climáticas na Casa das Artes, no Largo São Sebastião, com participação do professor sindicalizado da ADUA-SSind, Luiz Fernando de Souza Santos, Arnaldo Carneiro Filho do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e Mayara Sateré, do Movimento dos Estudantes Indígenas do Amazonas (Meiam).
Na quarta (25), está programada uma ação de conscientização no terminal de ônibus 1, na Avenida Constantino Nery e na sexta (27) uma manifestação, às 15h, partindo da Praça 5 de Setembro (Praça da Saudade).
A intenção da Greve pelo Clima é “fazer com que as mobilizações sejam um ponto de virada na história do combate às mudanças do clima”, conforme Nayara Almeida, do Fridays for Future Brasil.
Fonte: ADUA-SSind.
|