Data: 20/09/2019
Em nove meses de desgoverno no qual permaneceram sob ataques constantes, os professores e professoras, estudantes e técnico-administrativos e técnicas-administrativas colecionaram demonstrações não apenas do fato de estarem sob fortes ameaças, mas, também, da sua força de resistência e capacidade de mobilização.
A indicação do ANDES-SN, Fasubra Sindical e Sinasefe para realização da greve de 48 horas, nos dias 2 e 3 de outubro, conseguiu o apoio das centrais sindicais reunidas em plenária nos dias 14 e 15 de setembro, na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo.
O vice-Presidente da Regional São Paulo do ANDES-SN, Rodrigo Medina, destaca a importância das centrais sindicais apoiarem o calendário de greves da Educação. “O Sindicato Nacional participou ativamente na construção deste calendário. Para nós é um ganho quantitativo importante, marcando o acúmulo de forças neste momento em que assistimos o recrudescimento do autoritarismo político e ataques inéditos aos direitos sociais”, disse.
Ainda segundo o vice-presidente “as lutas em defesa da Educação têm demonstrado os ganhos mais significativos na capacidade de mobilização, haja vista as grandes manifestações de 15 e 30 de maio, a construção da greve geral de 14 de junho, o ato da educação em Brasília de 12 de julho e a greve nacional da educação de 13 de agosto, e prosseguindo em grau crescente. Estamos na iminência de um colapso completo na ciência no Brasil, o que impacta no desenvolvimento econômico do País, agravando ainda mais a crise econômica e a soberania nacional”, conclui.
Assembleias em todo o país debaterão a construção desta greve nacional contra os ataques à educação, contra o desmonte do Estado, e principalmente contra o famigerado projeto do Future-se.
Fonte: ANDES-SN
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