Data: 18/09/2019
Trabalhadores e trabalhadoras técnico-administrativos em Educação das diversas universidades e institutos federais do país, representados pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), deliberaram, em plenária nos dias 14 e 15, pela construção de uma Greve Nacional. A categoria aprovou estado de greve e definiu um calendário de mobilizações para construção de paralisação por tempo indeterminado.
Considerando o cenário nacional e internacional da crise capitalista que vem causando uma brutal retirada de direitos dos trabalhadores, a plenária destacou a importância da unidade das lutas e reafirmou a incorporação no calendário de atos e ações no dia 20 de setembro da Greve Global em Defesa do Clima.
Foi indicada também a construção de uma greve na base da Fasubra de 48 horas nos dias 2 e 3 de outubro, somando com outros setores da educação. Assembleias em todo o país deverão debater a construção desta greve nacional contra o projeto Future-se, os ataques aos servidores públicos, o fim da aposentadoria, as privatizações e por mais verbas para educação e mais empregos no país.
A plenária reafirmou que é necessário rejeitar na íntegra o programa Future-se, do Ministério da Educação (MEC) e que a categoria deve lutar por um projeto de universidade voltado para a classe trabalhadora.
“O objetivo das assembleias e do calendário apontado é construir nas bases um forte processo de organização para construção de uma greve por tempo indeterminado. Esta necessidade foi fortemente amparada nas diversas ações do movimento estudantil, que já organiza greves de setores da pós-graduação, com destaque para a mobilização na Universidade Federal de Santa Catarina, onde uma assembleia comunitária reuniu mais de 5 mil membros da comunidade acadêmica, fortalecendo o movimento e construindo uma greve dos estudantes”, disse a integrante da CSP-Conlutas/SP e dirigente da Fasubra, Adriana Stella.
Fonte: CSP-Conlutas
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