Data: 13/08/2019
Docentes, estudantes e técnicos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) irão paralisar as atividades, nesta terça-feira (13), na “Greve Nacional em Defesa da Educação, da Democracia e contra a Reforma da Previdência”. Em ato unificado, as unidades de Manaus e Parintins têm programação para o protesto contra a Reforma da Previdência, o programa “Future-se”, o corte de verbas e o desmonte das Universidades de maneira. A comunidade acadêmica convoca toda a sociedade a participar da Greve Geral no país.
Em Manaus, representantes da ADUA e do Sintesam panfletaram, na manhã de desta terça, no Bosque da Resistência (em frente ao campus da Ufam). Com carro de som, os manifestantes convidaram a todos e todas a participarem do ato unificado, às 15h, na Praça da Saudade, no Centro da cidade.
Povos indígenas do Amazonas irão participar da “Greve Nacional em Defesa da Educação, da Democracia e contra a Reforma da Previdência” em Manaus. Organizados para a IV Marcha com tema “Avançando e Acelerando os Passos da Luta pela Existência e Vida Plena”, o grupo tem programação também nos dias 14 e 15 de agosto.
No Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ), em Parintins, a programação inicia às 18h com exposição de projetos, o debate “Future-se e A Destruição da Universidade Pública” e Sarau da Resistência com artistas locais, no campus.
Mercantilização da Educação
No último dia 6, a ADUA divulgou uma nota oficial sobre o projeto de Bolsonaro para a educação o Future-se. "O ‘programa’ FUTURE-SE, apresentado pelo governo de extrema-direita nos dias 16 e 17 de julho de 2019, deve ser compreendido no contexto mais amplo de ataques à classe trabalhadora, relacionado com a desconstrução dos direitos civis, políticos e sociais que se evidenciam em leis draconianas como a trabalhista, a limitação dos gastos sociais (Emenda Constitucional/95), a terceirização irrestrita e a brutal extração de recursos públicos dos mais pobres em favor do sistema financeiro representada pela famigerada ‘nova previdência’, que destrói a previdência pública", diz trecho da nota.
Fonte: ADUA-SSind.
|