Data: 01/08/2019
Com proposta de total mercantilização das universidades públicas e as perda da autonomia universitária e da estabilidade de servidores, o o Programa Institutos e Universidades Empreendedoras e Inovadoras (Future-se) será discutido nesta quinta (1º) e sexta-feira (2), pelo Conselho Universitário (Consuni) da Ufam. Encaminhado pelo Ministério da Educação (MEC), a proposta aprofunda a descaracterização e o sucateamento da pública, gratuita e socialmente referenciada no país.
A reunião extraordinária do Consuni ocorre no Plenário Abraham Moysés Cohen, no Bloco da Administração da Faculdade de Direito, no Setor Norte do Campus Universitário.
Em Assembleia Geral (AG) realizada no último dia 25, os docentes da Ufam decidiram, por unanimidade, posicionamento contrário à totalidade do PL “Future-se”. Para se contrapor às investidas do MEC contra a educação, a categoria decidiu a participação na Greve Geral de 13 de agosto, cujos protestos ocorrerão pelo país. A atividade faz parte das deliberações do 64º Conselho Nacional do ANDES (Conad).
Prazo
A Secretaria de Educação Superior (SESu), do MEC, encaminhou as medidas que o "Future-se" busca implementar. A apreciação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior já está sendo feita e foi solicitado um prazo limite de envio das considerações a respeito do projeto. As considerações dos reitores dos IFES e IEES/IMES devem ser encaminhadas até o dia 7 de agosto de 2019.
Foto: Daisy Melo/Ascom ADUA
Fonte: ADUA-SSind. |