Data: 05/07/2019
Na tarde desta quarta-feira (04) A comissão especial da reforma da Previdência aprovou por 36 votos a favor e 13 contrários, o parecer do relator Samuel Moreira (PSDB-SP). Após essa votação, o texto-base vai para o plenário da Câmara dos Deputados. A votação pode acontecer ainda neste mês de julho, especula-se que ela possa ocorrer na próxima terça-feira (09).
O texto dificulta profundamente a aposentadoria e a restringe para uma importante parcela dos trabalhadores. O governo Bolsonaro visa obter R$ 1 trilhão retirando os direitos dos trabalhadores mais pobres. Em contrapartida, a reforma não acaba com privilégios dos políticos e da alta cúpula das Forças Armadas, além de privilegiar os empresários devedores de R$ 500 bilhões ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os banqueiros, responsáveis por extrair boa parte dos recursos da receita da União com o pagamento da falsa dívida pública.
Datas importantes devem ser incorporadas pelas Centrais Sindicais. As Centrais estão apoiando uma nova mobilização organizada pelos setores da educação no dia 12 de julho. No país inteiro, contra a Contrarreforma da Previdência, em defesa da Educação e dos Empregos, onde haverão ações nos estados, com a realização de assembleias, coleta de abaixo-assinado e protestos, o objetivo é manter a pressão durante todo o mês de julho. No dia 13 de agosto, os trabalhadores da Educação estão convocando uma paralisação nacional, assim como a realizada no dia 15 de maio.
Fonte: ADUA-SSind. com informações da CSP-Conlutas |