Data: 14/06/2019
Docentes, técnicos-administrativos em educação e estudantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) da capital e dos cinco campi fora da sede realizaram, na manhã de sexta-feira (14), atividades em protesto contra a Reforma da Previdência, o corte aos recursos das instituições federais de ensino e todos os ataques do governo Bolsonaro. Convocada pelas centrais sindicais, a Greve Geral terá ato unificado com todos os trabalhadores e trabalhadoras na tarde desta sexta.
Em Manaus, a comunidade acadêmica fechou a entrada do campus universitário durante a manhã. Com carro de som no Bosque da Resistência, os manifestantes convocaram a sociedade para participar do protesto. No interior do Estado, nos cinco campi da Ufam houve: oficina de cartazes em Benjamin Constant; oficina e debates em Humaitá; elaboração de banners, faixas e cartazes em Itacoatiara e aulas públicas na praça em Parintins.
De caráter nacional, a Greve Geral teve adesão também no Amazonas de petroleiros, professores estaduais e municipais, bancários, urbanitários, comerciários, servidores públicos e integrantes de movimentos sociais e populares. Entre as atividades estiveram paralisações dos petroleiros na Reman, dos bancários na Praça da Polícia, e dos docentes professores do Estado e município em frente à Prefeitura de Manaus.
Em Manaus, o grande ato da Greve Geral unificada irá ocorrer a partir das 15h, na Praça 5 de Setembro (Praça da Saudade). Em seguida, ocorrerá a passeata dos trabalhadores e trabalhadoras pelas ruas do Centro. O encerramento está previsto por volta das 18h, na Praça do Congresso, com shows de artistas que apoiam a Greve Geral em favor dos direitos sociais e trabalhistas.
Nos campi, irá ocorrer às 14h caminhada saindo do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA) até a orla de Humaitá; e nos demais às 16h com concentração no Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (ICET) e caminhada até a Praça do Mirante, em Itacoatiara; passeata saindo do Instituto de Natureza e Cultura (INC), em Benjamin Constant; e concentração na Praça dos Bois, em Parintins.
Fonte: ADUA-SSind.
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