Data: 06/06/2019
A Plenária Nacional dos Trabalhadores em Transporte, ocorrida nesta quarta-feira (05), em Brasília (DF) encaminhou a adesão do sistema de transporte público à Greve Geral do dia 14 de junho, que ocorrerá em todo o país contra a Reforma da Previdência, em defesa da Educação e contra o desemprego.
Metroviários, ferroviários, portuários, setores aéreo e marítimo, motoristas de ônibus, moto, frete, táxis, de carga em geral e de aplicativos prometem paralisar no dia 14, assim como inúmeras categorias que estão aderindo de norte a sul do Brasil.
A decisão ocorreu durante o lançamento da Frente Parlamentar Mista dos Transportes, refletindo toda a insatisfação dos diversos segmentos de transporte que sofrem com os ataques do governo Bolsonaro. Na carta publicada, os trabalhadores se comprometem em “participar da Greve Geral convocada por todas as Centrais Sindicais e garantir que o Brasil vai parar em defesa dos direitos previdenciários e contra o desmonte da Previdência Social”, declararam.
“Esse é o setor que garante a mobilidade urbana, rural e o transporte de mercadorias, sua paralisação permite prevermos uma grande Greve Geral”, afirmou o dirigente da Secretaria Executiva Nacional (SEN) da CSP-Conlutas, Luis Carlos Prates. O diretor do Sindicato dos Metroviários SP, Narciso Soares, da CSP-Conlutas, reforçou a união.
Representantes das centrais sindicais CSP-Conlutas, Força Sindical, CUT, CGTB, Nova Central e UGT também estiveram no encontro.
No próximo dia 14 de junho o país irá paralisar em protesto. A pauta central da Greve Geral será a defesa do direito de aposentadoria; o repúdio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/19, a Contrarreforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro e os ataques à educação pública.
Foto: Reprodução/CSP-Conlutas
Fonte: ADUA-SSind. com informações de CSP-Conlutas. |