Docentes da Ufam do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ), em Parintins, decidiram pela adesão à Greve Nacional da Educação, em assembleia descentralizada, nesta terça-feira (9). Realizada no dia 18 de março, a paralisação é um protesto contra os ataques do governo Bolsonaro à Educação Pública.
“Aprovamos a mobilização no dia 18 de março e amanhã (quarta-feira), às 15h, vamos nos reunir com outras categorias para organizar o ato, aprovamos também o indicativo de greve e a mobilização permanente”, informou o professor do ICSEZ, Lucas Milhomens.
Além do ICSEZ, professores e professoras da Ufam do Instituto de Natureza e Cultura (INC), em Benjamin Constant, e do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (ICET), em Itacoatiara, também já aderiram à greve em assembleias realizadas no último dia 4.
Próximas Assembleias
No Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA), em Humaitá, e em Manaus, a assembleia ocorre no dia 12 (quinta-feira). Na capital, às 9h, no auditório da ADUA, e em Humaitá, às 18h, no auditório Castanheira, na Ufam da Circular.
A realização das assembleias segue as deliberações do 39º Congresso (ocorrido de 4 a 8 de fevereiro, em São Paulo), de “construir a greve das instituições federais de ensino e das universidades estaduais e municipais, envidando esforços para que seja conjunta a uma Greve do Setor da Educação (básica e superior)”.
Já no âmbito dos servidores públicos federais de “envidar esforços para construção de greve dos SPF em articulação com os servidores estaduais, municipais, em articulação com as entidades e organismos dos trabalhadores no primeiro semestre de 2020. Tendo na greve do dia 18 de março um dia de greve fundamental para mobilização”.
Pauta das Assembleias:
1. Informes;
2. Adesão à Greve Nacional da Educação no dia 18 de Março;
3. Construção da greve da categoria docente (indicativo de greve);
4. O que houver.
Fonte: ADUA-SSind.
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