Acadêmicos lotaram auditório Eulálio Chaves
No último dia 24 de março foi a vez da comunidade universitária em Manaus avaliar de perto os candidatos ao cargo de reitoria da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Alunos, docentes e servidores ocuparam todas as poltronas do auditório Eulálio Chaves, no Setor Sul da Ufam, durante o debate.
Os candidatos fizeram pronunciamentos sobre as diretrizes para conduzir suas possíveis gestões. Munidos de cartazes, bandeiras e adesivos, vários eleitores apoiavam seus candidatos. Diversas vezes, o vice-presidente da Associação dos Docentes da Ufam (Adua), o professor Jacob Paiva, interveio no debate porque gritos e vaias da plateia interrompiam a fala dos candidatos.
Entre os temas das perguntas feitas aos candidatos prevaleceram questões sobre os concursos públicos cancelados, infra-estrutura, segurança e o relacionamento da Ufam com a Unisol. “Devemos abrir a caixa-preta da Unisol. O que se tem hoje é agiotagem”, acusou o professor Gilson Monteiro. O professor Nelson Fraiji já prevê uma crise de gestão. “A Ufam encontra dificuldades para obter um mínimo de financiamento”, reclamou.
A candidata Márcia Perales achou duras as afirmações que o concorrente Gilson fez à imprensa sobre a relação da universidade com a sociedade. “Só por meio da Pró-Reitoria de Extensão, a universidade tem vínculo com um milhão de pessoas”, disse, propondo, posteriormente, a revisão dos projetos pedagógicos do curso com base na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Ao questionar o candidato Fraiji sobre a carreira acadêmica dos docentes, o professor Sylvio Puga sugeriu a procura de parcerias para ampliar as ofertas de cursos de pós-graduação. “É muito difícil para o professor sair do nosso Estado”, afirmou.
Veja algumas fotos do debate na nossa galeria, aqui no site da Adua. |