Data: 18/02/2019
Em Manaus, a Greve Internacional de Mulheres no dia 8 de março de 2019 terá concentração na Praça 5 de Setembro (Praça da Saudade), no Centro, às 14h. O movimento terá ações unificadas para denunciar a violência social, legal, racial, política, moral e verbal vivida pelas mulheres da cidade. De 08 a 31 de março ocorre de forma inédita o Circuito Feminista #8M Manaus 2019. A iniciativa busca agregar as diversas atividades promovidas por grupos de mulheres feministas durante o mês de março. A ADUA-SSind. apoia a iniciativa.
O 8M é uma organização formada por mulheres feministas de várias entidades, coletivos e movimentos sociais. A expressão "8M" teve origem em 2016 na Espanha a partir do movimento de feministas que organizava o Dia Internacional das Mulheres de 2017 e construía a proposta de uma greve internacional. Depois do continente europeu, a ideia se espalhou e ganhou força na América Latina nos atos argentinos denominados #NiUnaMenos. Em 2017 somente no Brasil, mais de 70 cidades registraram atos e paralisações das mulheres.
Em Manaus, o 8M se tornou uma plataforma de organização ampla do movimento feminista através da união de várias entidades feministas para promover ações ligadas a greve, formação e garantias de direitos no mês de março, em especial dia 8, data histórica que simboliza a longa trajetória de luta das mulheres.
Paralisação
O 38º Congresso do ANDES-SN deliberou pela adesão e construção da Greve Internacional das Mulheres com paralisação nas universidades, institutos federais e Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets). O congresso ocorreu de 28 de janeiro a 2 de fevereiro de 2019, em Belém (PA).
Para dar cumprimento à deliberação, o Sindicato Nacional indica que as seções sindicais e secretarias regionais participem da construção das plenárias estaduais e municipais para a construção do 8 de março. O ANDES-SN também recomenda a realização de uma rodada de assembleia geral para deliberar sobre a paralisação no Dia Internacional de Luta das Mulheres.
Fonte: ADUA-SSind. com informações do Basta de Violência Contra as Mulheres e ANDES-SN
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