Data: 01/02/2019
Na quarta-feira (30), a Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas Minas Gerais) reuniu uma comitiva que visitou a cidade de Brumadinho (MG) para prestar solidariedade às vítimas desse crime ambiental cometido pelo Vale. Participaram da caravana membros da executiva estadual da Central, dirigentes dos sindicatos e movimentos sociais filiados à CSP-Conlutas. A comitiva se reuniu com a diretoria do Sindicato Metabase de Brumadinho, que é filiado à Nova Central. Na reunião, foram discutidas ações e uma possível unidade em solidariedade às vítimas. O eixo dessa ação, para além de solidariedade, foi a de denúncia, já que se trata do maior acidente de trabalho da história do país, segundo o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury.
Na visita, os ativistas prestaram solidariedade e falaram da importância da unidade nas atividades aprovadas pelas centrais de MG. Um calendário de ações foi aprovado com protestos, reuniões e ações conjuntas.
Punição à Vale a preço de banana
Até o momento a empresa sem sido protegida por leis brandas que poderiam ter mais duras, caso o Congresso não fosse tão omisso. As propostas estavam previstas em duas medidas provisórias enviadas pelo governo Michel Temer. Ao deixar caducar uma delas, o valor máximo das multas às mineradoras, que seria elevado para R$ 30 milhões, foi mantido em R$ 3,2 mil.
Com isso, a punição máxima pelo rompimento da barragem em Brumadinho será de R$ 3.293,90. A multa é equivale a de um motorista alcoolizado que é de: R$ 2.934,70. Para comparar o quanto esse valor é pequeno diante dos bilhões que a empresa fatura, de janeiro a setembro de 2018 a Vale lucrou R$ 11,171 bilhões. Ainda assim, até agora a empresa não foi multada.
Fonte: CSP-Conlutas
|