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  28/02/2020


Centrais Sindicais e frentes democráticas mobilizam forças para o 18 de março



Foto: Edilson Dantas

 

 

As Centrais Sindicais e frentes democráticas aprovaram em reunião, na quinta-feira (27), na sede do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos (Dieese), em São Paulo (SP), a realização de um grande Dia de lutas, protestos e paralisações em 18 de março com o intuito de ampliar e fortalecer o já agendado Dia Nacional de Greves da Educação e do Serviço Público.

 

 

A Greve, que anteriormente seria apenas em defesa da educação e os servidores públicos, agora somará forças com todos os segmentos da classe trabalhadora. A deliberação foi pela organização de protestos, atos e paralisações em todo o país. As Centrais Sindicais orientam a preparação da mobilização no dia 18 de março com a mais ampla unidade de ação para que se organize um forte dia de luta.

 

 

O Calendário da Jornada de Lutas de Março terá seu primeiro ato no dia 3, com a indicação de greve nacional dos trabalhadores dos Correios e uma atividade em Brasília (DF) em defesa da democracia. No dia 8, a luta é em defesa da bandeira feminista, no Dia Internacional de Lutas das Mulheres.

 

 

Os protestos retornam em 14 de março, dia de luta por Marielle Franco e Anderson Gomes, e 18 de março, quando ocorre o Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações, que terá como foco a defesa dos serviços públicos, do emprego, direitos e democracia, além de protestos contra a Medida Provisória (MP) 905/2019 (Carteira de Trabalho Verde e Amarela) que retira ainda mais direitos dos trabalhadores e aumenta a desregulamentação do trabalho, e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Administrativa.

 

 

Os protestos se dão por conta dos sucessivos ataques que os trabalhadores vêm sofrendo. O governo Bolsonaro, além de publicamente atacar a classe trabalhadora, recentemente convocou atos em defesa do fechamento do Congresso Nacional, defendendo na prática a volta da Ditadura Militar. A Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (ADUA-SSind) publicou uma nota repudiando a atitude do presidente.

 


O integrante da Secretaria Executiva Nacional da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Luis Carlos Prates, o Mancha, afimou que os protestos ocorrem em um momento importante de luta. “Há de se barrar os projetos de Bolsonaro, mas só podemos fazê-lo nas lutas e nas ruas”, afirmou.

 

 

Fonte: CSP-Conlutas com edição da ADUA-SSind



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