Data: 29/11/2018
A falta de docentes na Universidade Federal da Integração Latino Americana (Unila) foi pauta de negociação, na terça-feira (27), entre o ministério da Educação e representantes do ANDES-SN e da Sesunila Seção Sindical. Os sindicalistas cobraram do MEC a liberação completa das vagas pactuadas em 2010 para docentes na Unila. Atualmente, faltam 180 docentes na universidade. A situação tem exigido muito dos professores e professoras para que o tripé ensino, pesquisa e extensão seja mantido. Há cursos, por exemplo, que contam com apenas três docentes.
Pela direção do ANDES-SN participaram Erlando Rêses (3º tesoureiro) e Rodrigo Medina (1º vice-presidente da regional São Paulo). Representando a Sesunila estava Andréia Moassab, presidenta da Seção Sindical. Pelo MEC participaram Mauro Luiz Rabelo, da diretoria de desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior, Webster Spieguel, coordenador-geral de Recursos Humanos, Janaína Thaines, do MEC. Também participaram do encontro o atual reitor pro-tempore da universidade e o reitor eleito da universidade: Gustavo Vieira e Gleisson Brito, respectivamente.
“Temos feito um esforço imensurável para conseguir levar adiante o projeto da Unila”, contou Andréia que leciona no curso de arquitetura. Ela destaca que a falta de docentes precariza as condições de trabalho e intensifica o ritmo laboral. Além disso, a Unila tem uma peculiaridade, é a única universidade bilíngue do país, com cerca de 80 docentes dedicados/as exclusivamente ao ensino de línguas.
O MEC reconhece estar em dívida com as universidades. O Diretor de desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior, Mauro Luiz Rabelo, entretanto, disse que é preciso esperar. O atual governo está no fim e a lei orçamentária, em debate. Segundo ele, só a partir de 2019 se poderá pensar na liberação das vagas pactuadas. O ANDES-SN e a Sesulina S. S. seguirão cobrando.
Fonte: ANDES-SN |