O Comando de Mobilização da ADUA reuniu-se, nesta terça-feira (18), no auditório da Seção Sindical dos Docentes da Ufam (ADUA-SSind), para debater sobre o panorama da conjuntura política e educacional. As deliberações do 39º Congresso do ANDES-SN e os diversos ataques do governo Bolsonaro estiveram entre os assuntos debatidos.
Entre os temas discutidos estiveram os ataques recentes do governo como as Propostas de Emenda Constitucional (PECs) 186/2019, chamada de "Emergencial"; a 187/2019, "dos Fundos Públicos"; a196/2019, da Reforma Sindical e a 188/2019 do Pacto Federativo. Esta última, por exemplo, propõe a retirada da obrigação do governo em investir em saúde, educação e programas de renda. Já a "PEC Emergencial" pretende paralisar promoções e progressões das carreiras do serviço público e cortar 25% dos salários dos servidores.
Na reunião, o Comando de Mobilização debateu, ainda, o Relatório do Plano de Lutas dos Setores das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), da última edição do Congresso do ANDES, realizado de 4 a 8 de fevereiro em São Paulo. “Os debates no 39º Congresso deixaram claro o consenso dos(as) participantes de que em 2020 os ataques aos serviços públicos e servidores(as) se intensificariam com as PECs anunciadas e com a Reforma Administrativa, ainda não foi enviada ao congresso nacional, por isso, o ofício do ministério de economia suspendendo progressões, promoções, etc não nos surpreendeu, mas nos preocupou porque terá um impacto significativo no salário de professores e professoras, daí que precisamos aprofundar o debate e a luta na UFAM para resistir ao desmonte da Educação Pública”, afirmou o presidente da ADUA, professor Marcelo Vallina.
No encontro, foram articuladas também as primeiras ações referentes ao Calendário de Lutas da categoria definido durante o Congresso do Sindicato Nacional:
Fonte: ADUA-SSind
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