Negligenciada por maior parte da mídia tradicional, a greve dos petroleiros tem a adesão de quase 100 unidades da Petrobras, em 13 Estados. Com protestos contra demissões e a privatização, a paralisação completa 12 dias, nesta quarta-feira (12), buscando a adesão dos trabalhadores e trabalhadoras do setor administrativo.
LEIA A MOÇÃO DE APOIO DA ADUA À GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS
“Estamos em greve para que a riqueza produzida com nosso suor seja voltada para a educação, saúde e geração de empregos para o povo brasileiro. Sabemos que a liberdade não se constrói sozinha. Para aqueles que se consideram explorados como nós, fica o convite para somar a este movimento da greve nacional dos petroleiros e petroleiras”, diz trecho da carta publicada pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
A postura do governo Bolsonaro tem gerado conflitos com os que atuam em empresas públicas brasileiras e resistem às tentativas de privatizações. Já se manifestaram favoráveis à mobilização, trabalhadores e trabalhadoras do Dataprev, Casa da Moeda e Correios. “A CSP-Conlutas expressa total apoio à Greve dos Petroleiros, vamos fortalecer a luta rumo ao controle de produção e à Greve Geral, por uma Petrobras 100% estatal, em defesa do emprego, dos direitos e pela redução dos preços dos combustíveis e gás de cozinha”, afirma a central sindical.
No Amazonas, petroleiros realizam atraso na sede administrativa da UN-AM, Terminal de Coari (TACoari) e na Refinaria de Manaus (Reman).
Fonte: CSP-Conlutas & Portal Fup com edição da ADUA-SSind
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