Aprovação de manifesto em prol da Dedicação Exclusiva foi unânime
O órgão máximo de deliberação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) caminhou ao encontro de uma das vindicações atuais do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). Reunidos ontem, quinta-feira, 10, os conselheiros do Consuni da Ufam aprovaram uma moção contra a extinção ou flexibilização do regime de Dedicação Exclusiva (DE) proposta pelo Governo Federal.
A moção foi feita pela Adua após encaminhamentos feitos em reunião ampliada da entidade com os docentes filiados. A moção demonstra a preocupação dos docentes com ambas as versões da possível “regulamentação” do regime de DE dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior.
“Denunciamos a pressão exercida pelo governo para aprovar em curto espaço de tempo um Projeto de Lei que trata de um assunto da mais alta relevância para a estruturação da vida universitária sem garantir uma ampla discussão no âmbito das universidades federais”, dizia o documento, lido pelo professor Tomzé Costa, presidente da Adua.
Durante a reunião, o professor Nelson Noronha, 1º tesoureiro da Adua, afirmou que o regime de DE é fundamental para o exercício da docência e sua extinção só agravaria os problemas que a universidade já enfrenta. A professora Arminda Mourão disse que as gestões precisam ter uma posição. “Os reitores não têm mais ouvido as comunidades. Eles precisam tomar uma posição democrática em relação a isso”, disse.
No momento da deliberação sobre a moção da Adua, o Conselho estava sendo presidido pelo vice-reitor Hedinaldo Narciso, para quem “a defesa da Dedicação Exclusiva é fundamental”. A moção foi aprovada por unanimidade.
Leia aqui o manifesto. |