O campus da Ufam no município de Benjamin Constant continua parado. Desde o dia 28 de outubro, as atividades acadêmicas na unidade foram paralisadas em virtude da greve dos estudantes. Eles fecharam salas e biblioteca em protesto por melhorias urgentes na infraestrutura do campus.
Devido à impossibilidade de desenvolver atividades administrativas em meio à greve, a professora Maria Marly Coelho, diretora em exercício da Unidade Acadêmica Permanente de Benjamin Constant, suspendeu as atividades em diversos setores nos dias 5 e 6 de novembro. Os estudantes, contudo, lembram que só terminam a greve após a mudança da direção da unidade.
O vice-reitor da Ufam, professor Hedinaldo Narciso, está em Benjamin Constant para averiguar de perto os problemas relatados. Ele se reuniu com alunos, professores e com o Conselho Diretor (Condir) da unidade, que reconheceu a greve dos estudantes como legítima.
Medicina
Em Manaus, a manifestação estudantil foi na Faculdade de Medicina. Os alunos do curso interromperam suas atividades ontem, 4, e foram às ruas reivindicar urgência na resolução dos problemas apontados pelo Ministério da Educação.Em novembro termina o prazo para entrega do projeto político-pedagógico do curso.
A reitora Márcia Perales foi até a Faculdade de Medicina, às 19h, para ouvir os manifestos. O Diretório Acadêmico de Medicina apresentou algumas planilhas com as exigências dos estudantes. A reitora, juntamente com administradores da Pro-Reitoria de Ensino de Graduação e Prefeitura do Campus, prestaram contas dos últimos investimentos feitos em prol da faculdade.
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