Servidores públicos federais, que já estão com salários congelados há três anos, terão a renda reduzida a partir de março. Os descontos das novas alíquotas previdenciárias, que vão de 7,5% a 22%, prejudicarão muitos servidores em todo o país. No caso dos aposentados e pensionistas, os descontos incidem a partir do valor do teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), atualizado em R$ 6.101,06.
Tendo como uma das reivindicações a reposição de perdas inflacionários dos últimos anos, a categoria docente se prepara para lançar sua campanha salarial 2020. Na quarta-feira (30), a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef) participou de reunião do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que reuniu entidades que representam o conjunto dos servidores das três esferas.
Durante o encontro foi definido que: no dia 11 de fevereiro, as entidades vão ao Ministério da Economia protocolar as reivindicações que unificam os servidores e cobram uma audiência com o ministro Paulo Guedes. E no dia 12, a Condsef/Fenadsef participará de ato no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, convocado pela Frente Parlamentar em Defesa dos Serviços Públicos. Entre as atividades programadas está também a realização, no dia 18 de março, do Dia Nacional de Luta e Paralisação de Atividades em Defesa dos Serviços Públicos, contra as Privatizações e pela Soberania Nacional.
“Não há zona de conforto e todos os trabalhadores devem se engajar no diálogo e na mobilização para as atividades agendadas. A luta contra a Reforma Administrativa também está em destaque nesse calendário de atividades”, declarou o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva.
Fonte: Wagner Advogados & Condsef/Fenadsef com edição da ADUA-SSind
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