A diretora Valdete Carneiro, do Instituto de Natureza e Cultura do polo de Benjamin Constant (INC-BC), da Ufam, já pediu afastamento do cargo durante o exercício da comissão de sindicância instaurado em portaria 2.491/2009, da reitoria da universidade. A comissão apura as acusações feitas por professores e alunos contra Valdete e também as denúncias da própria diretora elencadas no ofício nº 446/2009 do INC-BC.
A indicação do Comando de Greve dos universitários de Benjamin Constant é de que a paralisação seria interrompida após o afastamento da diretora Valdete Carneiro. Contudo, em reunião na tarde de ontem, os discentes optaram pela manutenção da greve até o dia 1º de fevereiro. “Nesse período vamos acompanhar o processo da comissão de sindicância, que teria um prazo de 30 dias para concluir o trabalho”, disse o estudante Néon Solimões, do curso de Antropologia.
Conforme o professor Josenildo Santos, representante da Adua em Benjamin Constant, “as atividades administrativas já foram retomadas”. Os docentes reuniram-se hoje e decidiram cobrar da direção do INC-BC uma posição oficial sobre a situação do campus de Benjamin Constant.
Histórico
A paralisação dos estudantes do campus da Ufam em Benjamin Constant já dura 34 dias. Eles se queixam das atitudes autoritárias e dos desmandos administrativos da diretora Valdete Carneiro. Outros 23 pontos de reivindicações foram listados em assembleia de estudantes no dia 3 de novembro, envolvendo precárias condições de trabalho e estudo no município.
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