Data: 15/02/2018
A Frente de Lutas Fora Temer - fórum que integra cerca de 25 entidades sindicais, estudantis e movimentos sociais – realiza na manhã do dia 19 de fevereiro um ato unificado contra a votação da Reforma da Previdência (PEC 287/16). A mobilização com concentração na Praça da Polícia (Praça Heliodoro Balbi) e finalização na Rua da Instalação (em frente ao INSS), no Centro de Manaus, foi definida durante Reunião Ampliada na noite da última quinta-feira (8), na sede do Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho da 11ª – (Sitra-AM/RR).
A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (ADUA), o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam), a CSP-Conlutas Amazonas, a Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre (Anel) e o Movimento Luta Popular (MLP) estiveram entre as 12 entidades presentes no encontro e que participarão do ato. Na reunião foi definido, também, que as categorias e movimentos participantes devem realizar panfletagens na sexta-feira (16) e que um panfleto unificado será elaborado.
O Dia Nacional de Greves, Paralisações e Mobilizações em Manaus atende à convocatória do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) para que as entidades conclamem as bases e os trabalhadores em geral para uma nova Greve Geral no dia 19, data até então prevista para o início da votação do texto da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. Nesta semana, o governo federal anunciou, por meio da imprensa, que pretende votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, apenas na quarta-feira (28).
Para a categoria, só a greve geral é a saída para barrar a proposta considerada um dos maiores retrocessos para a classe trabalhadora e ainda o fim da aposentadoria no país. Em 2017, devido as greves gerais do dia 28 de abril, 30 de junho e 5 de dezembro os trabalhadores obtiveram uma vitória parcial no enfrentamento aos diversos ataques a direitos sociais e trabalhistas, impostos pelo governo ilegítimo de Michel Temer – que tentou aprovar a todo custo a Reforma da Previdência e não conseguiu.
Fonte: ADUA
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