Em mais um episódio de ataque à educação, o governo Bolsonaro emitiu uma portaria, no último dia 8, que suspende as universidades federais públicas de contratarem professores e técnicos-administrativos em educação. A medida irá precarizar o trabalho e o atendimento no serviço público, uma vez que gera a sobrecarga de atividades para os servidores ativos.
O Ofício 01/2020 publicado pela Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) afirma que as instituições federais de ensino não estão autorizadas a fazer contratações.
A grande maioria das universidades brasileiras encerou o ano de 2019 com um grande volume de aposentadoria. Técnicos e professores anteciparam suas retiradas para não serem pegos pela Reforma da Previdência de Jair Bolsonaro que retirou direitos sociais de muitos trabalhadores na iniciativa privada e principalmente, no serviço público federal.
Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, o orçamento do Ministério da Educação (MEC) em 2020 será 17,21% menor do que o de 2019, caindo de R$ 122 bilhões para R$ 101 bilhões, e os maiores cortes estão na área de pesquisa científica, que perderá metade do já baixo orçamento conferido em 2019.
Fonte: Metrópoles e APUFSC edição da ADUA-SSind
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