Data: 16/01/2018
As Centrais Sindicais retomaram nesta segunda (15) as articulações para ajustar uma agenda de ações estratégicas a fim de barrar a reforma da Previdência e o intento do governo de impor mais uma proposta regressiva para a classe trabalhadora. A promessa da votação da Proposta de Emenda Constitucional que desmonta a Seguridade Social é para o 19 de fevereiro, na Câmara dos Deputados. Até lá, deve aumentar a mobilização.
A primeira reunião dos dirigentes deste ano, na Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), em São Paulo, também decidiu pela continuidade da resistência contra a onda de ataques às conquistas sociais e direitos históricos da classe trabalhadora. Participaram representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, CTB, Nova Central e CSB.
“É vergonhosa a forma como Temer tenta manipular a população com mentiras sobre essa proposta”, afirmam as entidades por meio de nota. As Centrais propõem uma campanha junto às bases, que denuncie o caráter mentiroso da propaganda do governo, o qual continua insistindo em usar recursos públicos para enganar a população por meio de propagandas falaciosas.
“A reunião afina nossas agendas para orientar as bases frente à ameaça de votação da proposta que acaba com a direito à aposentadoria", afirmou Adilson Araújo, presidente nacional da CTB. “A proposta do governo não tem o objetivo de combater privilégios, como sugere a propaganda oficial. Ela vai retirar direitos, dificultar o acesso e achatar o valor das aposentadorias e pensões dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil”, completou outro dirigente.
* Com edição da ADUA
Fonte: Agência Sindical |
