Data: 17/11/2017
Os técnico-administrativos em educação (TAEs) das universidades federais entraram em greve no último dia 10. Entre as pautas da categoria estão a defesa da educação e dos serviços públicos, além do combate ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV), ao aumento da contribuição previdenciária para servidores e à Reforma da Previdência. A paralisação por tempo indeterminado foi aprovada em uma plenária nacional da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), no Rio de Janeiro, no dia 22 de outubro.
Conforme quadro de greve divulgado pela Fasubra, no dia da deflagração nacional da greve, TAEs de 29 universidades federais já haviam deliberado favoravelmente ao movimento paredista, e em oito universidades havia sido aprovado o estado de greve.
Em nota, a Fasubra afirma que “a classe trabalhadora nunca presenciou tamanho retrocesso na retirada de direitos. O governo do presidente ilegítimo de Michel Temer tem como objetivo aprofundar e acelerar o ajuste fiscal. Com a aprovação da PEC do Fim do Mundo (EC 95/16), a ampliação da terceirização, a reforma trabalhista, a reforma do ensino e o decreto que fortalece o trabalho escravo no país, o governo federal impõe mais sacrifícios aos trabalhadores”.
A Fasubra também ressalta os ataques à educação pública e aos serviços e servidores públicos. “O pacote de medidas, anunciado nos últimos dias, envolve o aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%, a reestruturação das carreiras do serviço público, destruindo conquistas e vitórias acumuladas pelos trabalhadores técnico-administrativos em educação nos últimos anos, com muitas lutas e greves”, completa a nota.
A plenária nacional da Fasubra também deliberou pela participação da categoria na Caravana Nacional à Brasília, no dia 28 de novembro.
Eixos da Greve
- Defesa da Carreira dos TAEs;
- Negociação Salarial Já! Nenhum direito a menos;
- Contra o aumento da contribuição previdenciária! Não à Reforma da Previdência;
- Revogação do PDV;
- Em defesa do ensino superior público, gratuito e de qualidade;
- Em defesa dos serviços públicos;
- Contra o PLS 116/17 – demissão por avaliação negativa (fim da estabilidade);
- Em defesa dos hospitais universitários;
Fonte: Fasubra e ANDES-SN |
