Data: 16/10/2017
As datas de 19 de outubro e 10 de novembro Dia Nacional em Defesa da Educação Pública e Dia Nacional de Lutas, Mobilizações e Paralisações estão no Plano de Ação da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas). O calendário de lutas da entidade foi aprovado durante o 3º Congresso da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), realizado de 12 a 15 de outubro, em Sumaré (SP). O encontro reuniu mais de 2,3 mil pessoas de todos os Estados do Brasil para discutir a conjuntura e a política da entidade para os próximos dois anos.
No Dia Nacional em Defesa da Educação Pública, 10 de outubro, um ato será realizado no centro do Rio de Janeiro. No mesmo dia, será lançada, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a Frente em Defesa das Instituições de Ensino Superior Públicas, que reunirá docentes, técnico-administrativos em educação, terceirizados, estudantes, entidades da educação e científicas, além de movimentos sociais, sindicais e populares, para intensificar a luta em defesa das universidades municipais, estaduais e federais, Institutos Federais e unidades de Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet). Os docentes da Uerj estão em greve desde o dia 3 de outubro em decorrência de salários atrasados e falta de repasses.
“Foi muito importante à incorporação desta data no calendário de lutas da Central, com o lançamento da Frente e o ato no Rio, porque mostra, primeiro, a disposição de luta da classe e, em segundo, como o setor da Educação mais uma vez movimenta a categoria e coloca a importância da educação para a classe toda. Também foi importante a escolha da Uerj para o lançamento da Frente, por ser um lugar de resistência aos ataques do governo estadual nos últimos dois anos”, disse a 2° vice-presidente da Regional Rio de Janeiro do ANDES-SN, Cláudio Ribeiro.
Reforma Trabalhista
Um outro ato será realizado no Rio de Janeiro, no Dia Nacional de Lutas, Mobilizações e Paralisações, 10 de novembro, que marca a véspera da entrada em vigor da Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/2017), sancionada por Michel Temer, em julho. A data foi apontada pelos metalúrgicos, que integram a Campanha Brasil Metalúrgico. A manifestação também tem como intuito a revogação da Lei das Terceirizações ilimitadas e a barragem da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, da contrarreforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional.
“Para quem achava que o ano de lutas tinha terminado no primeiro semestre, isso não acontece, pois a CSP-Conlutas demonstrou a sua força de reorganização, de retomada de luta e incorporou o dia 10 de novembro no seu calendário, trazendo de novo à tona a pauta da Greve Geral”, disse Cláudio Ribeiro, que completou: “O Plano de Ação aprovado mostra a importante resistência no ano de 2017 e que ainda vai ter muita luta. O dia 19 de outubro é o início de um processo de retomada de lutas muito forte que culminará no dia 10 de novembro”, disse.
Fonte: ANDES-SN com edição da ADUA
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