Data: 26/07/2017
‘Moradia Popular’ será o tema discutido com os candidatos ao governo do Amazonas e movimentos sociais e sindicais, durante entrevista realizada na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Organizado pelo Movimento Luta Popular (MLP) e Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), com apoio da Associação dos Docentes da Ufam (ADUA) e outras entidades, o evento é aberto ao público. A entrevista ocorre nesta sexta-feira (28), a partir das 14h, no Auditório Rio Amazonas, na Faculdade de Estudos Sociais (FES), no Setor Norte do campus de Manaus.
Todos os concorrentes da eleição suplementar para governador do Estado, que ocorre no dia 6 de agosto, foram convidados a participar. “A cidade tem áreas inteiras ocupadas não é à toa, mas por falta de política habitacional, o poder público não tem compromisso com isso. Os governos passados sempre maquiaram as coisas. A grilagem de terra urbana é muito séria”, comentou o coordenador do MLP, Júlio Ferraz. De acordo com dados do Movimento, atualmente 300 mil famílias de Manaus não possuem moradia.
Mas, segundo Ferraz, a questão da moradia popular na cidade vem sendo tratada como crime, o que ultrapassa a situação do déficit. “Estão tratando o caso de moradia como caso de polícia, e deve ser tratado como problema social (...) nós estamos vendo a cidade crescer sem política nenhuma para habitação, aí fica fácil criminalizar”, afirmou, acrescentando que para abordar hoje a questão está sendo preciso lidar com ‘coronéis’. “Quem faz a cidade é o movimento, mas é desordenado porque não tem política habitacional. Você vai nos órgãos e não tem. E agora a Suhab colocou um coronel lá dentro que não conversa com ninguém”, disse.
As regras do evento foram submetidas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) para garantir a isonomia entre os candidatos.
A atividade tem o apoio também do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe); Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe); Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho (Sintraam) e Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo e Derivados do Estado do Amazonas (Sindipetro).
Fonte: ADUA
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