Data: 29/06/2017
Os professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) aprovaram, na tarde de terça-feira (27), a adesão à Greve Geral do dia 30 de junho, apontada pelo ANDES-SN e CSP-Conlutas como fundamental para impedir a aprovação das contrarreformas Trabalhista e da Previdência, revogar a Lei de Terceirizações e derrubar o presidente Michel Temer do poder.
Em Manaus, o dia de paralisação nacional, será marcado por mobilização e ato público, na Praça 5 de Setembro, conhecida popularmente como Praça da Saudade, a partir das 7h. A atividade é organizada pela CSP-Conlutas, demais centrais sindicais e Frente de Lutas Fora Temer, fórum que reúne cerca de 25 entidades sindicais, estudantis e movimentos sociais, incluindo a ADUA.
Chamada após reunião no dia 5 deste mês, a paralisação do dia 30 chegou a ter a realização ameaçada após algumas centrais cogitarem não participar do movimento, mas foi reafirmada, na última sexta-feira (23), como uma data unitária para realização de uma nova Greve Geral, com o objetivo de parar o Brasil.
Na ocasião, a CSP-Conlutas destacou a importância da decisão que contribui para o fortalecimento da mobilização nas bases de várias categorias de todo o país, que aprovaram a adesão à Greve Geral, nas últimas semanas.
Plenária
Na tarde desta quarta-feira (28), as Centrais Sindicais e a Frente de Lutas Fora Temer realizaram uma plenária para organizarem o ato da manhã de sexta e definirem se o dia de paralisação contaria com manifestação também no período da tarde.
No encontro ficou definido que os movimentos iniciam a concentração, a partir das 7h, na Praça da Saudade. Às 9h, os presentes farão uma caminhada pelas Ruas Ferreira Pena, Leonardo Malcher, Epaminondas e 7 de Setembro. A caminhada encerra no marco entre a Rua 7 de Setembro e a Avenida Eduardo Ribeiro, no centro.
Durante a plenário as entidades que organizam o evento unificado deliberaram também pela realização de um Ato Cultural Unificado, às 16h, na Praça do Congresso.
A Greve Geral do dia 30 de junho luta contra as Reformas da Previdência e Trabalhista e, segundo o 1º secretário do ANDES-SN, Jacob Paiva, precisa ser construída ativamente, com a mais ampla unidade, sem deixar “que diferentes posições sejam impeditivas na construção dessa luta unitária”.
Fonte: ADUA
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