A comunidade acadêmica da Ufam intensifica nesta quarta (26) e quinta-feira (27) a mobilização para a Greve Geral do dia 28 de abril convocada por todas as centrais contra as reformas Previdenciária, Trabalhista e do Ensino Médio.
Hoje, panfletagens serão realizadas, às 11h e às 16h, no Setor Norte da universidade. A cantina do antigo ICHL foi definido como o pronto de concentração dos participantes. Já na quinta-feira (27) também às 11h é a vez do Setor Sul da Ufam receber a panfletagem. A concentração ocorre na cantina da FCA.
Dia 28 de abril: Greve Geral
Na sexta-feira (28), centrais sindicais, entidades, sindicatos, movimentos sociais, populares, estudantis e sociedade irão parar o Brasil. A Greve Geral tem como objetivo barrar as contrarreformas Previdenciária e Trabalhista, em curso no Congresso Nacional, e a já aprovada Lei da Terceirização. Durante todo o mês de abril, diversos protestos, atos, paralisações e atividades foram realizados pelo país para a construção do dia 28 de abril.
Em Manaus, nesta sexta-feira (28), dia da Greve Geral, a mobilização incluirá panfletagem às 5h, na Bola da Suframa, e prossegue às 7h no Bosque da Resistência, na entrada do campus universitário, em ação conjunta promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam) e pela ADUA.
Sindicalizados das duas entidades e integrantes da comunidade estudantil se concentrarão, nesse mesmo dia, em frente ao Auditório Eulálio Chaves, no início da tarde, de onde sairão para o ato público previsto para ocorrer às 15h, na Praça da Polícia.
Para o diretor do ANDES-SN, Jacob Paiva, as centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais, populares e estudantis não podem aceitar nenhum acordo com o governo federal.
“Nenhum acordo trará ganhos reais para a classe trabalhadora e sociedade como um todo. Os governos das três esferas são agenciadores dos interesses privados, que se sobrepõem aos interesses da população brasileira, e esses projetos fazem parte da reestruturação mundial do capitalismo. E a nossa resposta precisa ser nas ruas e a greve geral se coloca como um instrumento necessário e fundamental para fazer a contraposição, além da necessidade de fazer pressão nos parlamentares das Câmaras Federal, Estaduais e Municipais, e também Senado Federal. Alertando-os que se votarem a favor desses projetos que prejudicam a população não serão reeleitos”, disse o diretor.
Fonte: ADUA |