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  04/12/2025


Docentes e técnicos(as) da Ufam realizam ato contra a Reforma Administrativa



 

 

Docentes e Técnico-administrativos(as) em Educação (TAEs) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participaram nesta quinta-feira (04 de dezembro) do Dia Nacional de Luta nos Estados contra a Reforma Administrativa. A manifestação foi realizada em frente ao campus de Manaus da instituição de ensino e contou com falas de alerta sobre os impactos nos serviços públicos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 38/2025 e materiais informativos à comunidade acadêmica.  

 

A presidente da ADUA, professora Ana Lúcia Gomes, destacou que a medida, atualmente em tramitação no Congresso Nacional, irá atingir não apenas os(as) servidores(as) públicos(as), mas toda a população brasileira. “Se você que acha que essa reforma não vai lhe atingir, ela vai sim. Vai atingir quem está no serviço público, quem quer adentrar no serviço público, quem já trabalhou para o estado e para o país. Ela mexe com todos. Esse movimento nacional que estamos fazendo é para revelar, escancarar o que está por trás dessa reforma”, alertou.

 

 

Durante a manifestação foram distribuídos um panfleto sobre os principais ataques da PEC 38 e uma edição especial do jornal do ANDES-SN sobre a reforma. “Dediquem um tempo para a leitura desse material que estamos entregando. É necessário que a gente se informe sobre o que acontece com o nosso país. Existem muitas informações falsas circulando para que essa reforma seja aprovada, por exemplo, de que nós servidores somos privilegiados. É preciso combater isso, porque os serviços públicos estão correndo risco”.

 

Base da ADUA e 3º secretário do ANDES-SN, professor Jacob Paiva, destacou que a Reforma Administrativa é um projeto da direita e da extrema-direita. “Eles querem dar um tiro de misericórdia nos serviços públicos em todos os níveis: federal, estadual e municipal. Querem aprovar essa contrarreforma que retira direitos e amplia os ataques à classe trabalhadora, especialmente, os servidores públicos. Essa reforma é, sobretudo, parte de um projeto internacional do modo de produção capitalista para ampliar a exploração e a opressão da classe trabalhadora”, afirmou.

 

 

O diretor do Sindicato Nacional chamou a atenção ainda da necessidade da unidade para a derrota da Reforma Administrativa. “Precisamos entender que entender essa luta é uma luta contra um projeto de sociedade brasileira cada vez mais excludente, violenta e assassina de mulheres e da juventude pobre, preta e favelada, dos povos indígenas e quilombolas. Tudo isso que está em jogo. Por isso, nós precisamos estar unidos com os nossos sindicatos, movimentos sociais e populares. Nós temos que pautar esse debate do modelo de sociedade que nós queremos”, ressaltou.

 

Durante o ato foi alertado que entre as consequências da PEC 38, caso ela seja aprovada, estão a contratação de professores(as) sem concurso público e sem qualificação devida; fechamento de universidade e hospitais públicos, destinando-os à iniciativa privada; menos postos e trabalho disponíveis e priorização dos contratos temporários; ampliação da terceirização e piora do atendimento nos serviços públicos; apadrinhamento, com contrações por indicação política; aumento do assédio aos(às) servidores(as) e retirada de garantias trabalhistas.

 

 

Durante o ato, o TAE da Ufam, Érico da Silva, ressaltou o impacto da PEC 38 sobre a educação pública. “Nós estamos aqui hoje defendendo o servidor público, os serviços públicos, a universidade pública, porque essa reforma tem interesse do capital, dos empresários. Eles querem sucatear as universidades para privatizá-las e para que eles fiquem cada vez mais ricos com as suas universidades privadas, as quais as pessoas menos favorecidas não têm acesso. E as pessoas mudam de vida somente através dessa educação. E ainda temos uma educação pública de qualidade, mas que está sob ameaça com essa reforma”, afirmou.  Além do ato nesta quinta-feira, o Sintesam realizou no dia 03 panfletagem com a comunidade universitária, conforme deliberado em assembleia.

 

Fonte: ADUA



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