Data: 14/03/2017
Uma semana após a grande mobilização das mulheres contra a reforma da Previdência (PEC 287/2016), a Frente de Lutas “Fora Temer Manaus” realizará, na tarde desta quarta-feira (15), o Dia Nacional de Lutas Contra as Reformas do Governo. A concentração terá início às 15h, na Praça do Congresso, no Centro, e terá a participação de docentes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A decisão de integrar o ato foi tomada em Assembleia Geral realizada nesta terça (14), na sede da ADUA.
Além da PEC 287/2016, o ato pretende alertar a população para os riscos das reformas trabalhista e do Ensino Médio, em defesa do piso salarial unificado e contra o racismo. O ato faz parte de uma mobilização nacional que será marcada pela paralisação das atividades docentes no Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba, estados em que a categoria deliberou pela greve por tempo indeterminado. Professores da Bahia e Rio de Janeiro também vão promover atos.
A Frente de Lutas “Fora Temer Manaus”, da qual a ADUA faz parte, reúne cerca de 25 entidades sindicais, movimentos sociais e estudantis da capital amazonense. A data de mobilização, 15 de março, foi indicada no 36º Congresso do Sindicato Nacional, realizado em Cuiabá (MT) no mês de janeiro, e posteriormente incorporada nos calendários de luta do Setor das Instituições Federais de Ensino (Setor das Ifes) do ANDES-SN e da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas realizada em início de fevereiro em São Paulo (SP). O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) também apontou adesão à data.
AG da ADUA
Durante a AG, os sindicalizados também aprovaram a criação de uma comissão para elaborar material didático sobre a PEC 287 (Reforma da Previdência), observando os impactos da proposta, caso seja aprovada, na vida do trabalhador brasileiro, sobretudo para os professores. Posteriormente, a ADUA pretende promover um seminário sobre a Reforma da Previdência.
Integram a comissão de estudos da proposta de Reforma da Previdência os docentes Luís Fernando Souza, Amazoneida Sá, Nereide Santiago e, pela diretoria da ADUA, Aldair Andrade e Kátia Vallina. “Para esse tema tão central do mundo do trabalho, o cenário é de terra arrasada”, analisa o presidente da presidente da Comissão, professor Luiz Fernando. Ele ressalta que os professores da Ufam não podem se furtar a discutir essa proposta, que impacta diretamente na vida de todos.
Fonte: ADUA |