
A ADUA participou da grande Marcha Nacional Unificada dos Serviços Públicos contra a Reforma Administrativa, realizada na manhã de hoje (29 de outubro), em Brasília (DF). O ANDES-SN, representantes de outras seções sindicais e secretarias regionais, além de outras entidades, também somaram forças ao ato que reuniu pouco mais de 20 mil pessoas.
A Marcha teve concentração em frente ao Museu Nacional da República e seguiu pela Esplanada dos Ministérios até as proximidades do Congresso Nacional. A ADUA foi representada pelo 1º vice-presidente da Seção Sindical, professor Raimundo Nonato da Silva (IFCHS), e pelo professor Gladson Rosas Haradou (ICSEZ/Parintins). Também participaram docentes que integram a Regional Norte 1: Marcelo Vallina, Ceane Andrade Simões (UEA) e Tomzé Costa.
A Marcha foi construída pelo ANDES-SN, em conjunto com demais entidades que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). O Sindicato Nacional mobilizou mais de 20 caravanas, vindas de diversas regiões do país.

Atividades locais
Paralelamente, na mesma data, servidoras(es) de todo o país realizam atos nos estados, com o objetivo de informar a população sobre os riscos da Reforma e pressionar o governo e o Congresso em defesa dos direitos do povo. O texto da Reforma (PEC nº 38/2025) tramita no Congresso Nacional e reúne medidas que representam uma grave ameaça aos direitos da população usuária dos serviços públicos.
Em Manaus, foi organizada pela ADUA e outras entidades sindicais a Aula Pública sobre a Reforma Administrativa, no Largo de São Sebastião, no Centro da cidade. No IEAA/Campus da Ufam em Humaitá, ocorre uma reunião entre docentes e Técnico-Administrativos em Educação (TAEs), no auditório Açaí. Já em Parintins, foi realizada panfletagem no hall do ICSEZ, no dia seguinte (30 de outubro).

Entenda
Sob a fachada de modernização dos serviços públicos, transparência e fim de privilégios, a nova proposta de Reforma Administrativa (PEC 38/2025), representa uma série de ataques ainda piores que os contidos na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, que foi engavetada após intensa mobilização das categorias do funcionalismo público.
A atual PEC aprofunda o desmonte do serviço público ao prever corte de verbas, demissões por desempenho e ampliar vínculos temporários e terceirizações, fragilizando o Regime Jurídico Único (RJU). A medida subordina as políticas públicas a interesses privados, amplia as desigualdades entre servidores(as), restringe a negociação coletiva, achata salários e aposentadorias e avança na privatização do Estado.

Fonte: ADUA com informações do ANDES-SN
Fotos: Eline Luz/ANDES-SN
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