
A ADUA participou, na manhã de quarta-feira (15), da 14ª edição ato público "Dia do Professor é Dia de Luta!", convocado pelo Sindicato de Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical). O 2º vice-presidente, José Alcimar de Oliveira, representou a Seção Sindical na manifestação realizada na Praça da Polícia, no Centro da cidade. O ato denunciou as péssimas condições de trabalho de docentes e da continuada desvalorização praticada contra o Magistério pelos governantes.
"O projeto da Reforma Administrativa fere diretamente a Constituição Federal, retira direitos, ameaça a estabilidade do servidor e da servidora. Se aprovada a Reforma, dificilmente haverá concursos, pois irão privilegiar as contratações temporárias. Também dificilmente haverá progressão e promoção, porque haverá avaliação de desempenho. Com que critério? Ninguém sabe. Então se os servidores e as servidoras não se mobilizarem nas ruas, nos seus locais de trabalho, não pressionarem o poder legislativo, essa reforma pode passar. Por isso que o nome lema tem sido: se votar a Reforma Administrativa, não volta. É preciso dizer para cada parlamentar, para cada deputado federal. Essa pressão tem que ganhar as ruas, porque é uma luta política, uma luta justa", afirmou professor Alcimar Oliveira. Em seguida, o docente fez a leitura da nota pública classista da ADUA pelo Dia do Trabalhador e da Trabalhadora da Educação.
Entre as denúncias estiveram o atraso no pagamento das datas-bases da Seduc/AM. Segundo a Asprom Sindical, os(as) docentes da rede pública estadual de ensino acumulam defasagem inflacionária de 13,22%. “Deveriam ter sido paga em 1° de março e, até agora, não houve nenhuma conversa do governador com o sindicato”, afirmou a diretoria da entidade.
Durante o ato também foi denunciada a Reforma da Previdência do ManausPrev, que o prefeito de Manaus, David Almeida, quer aprovar na Câmara de Vereadores, prejudicando e dificultando as aposentadorias dos(as) servidores; a prática de assédio moral sistemática nas escolas públicas municipais e estaduais e a tentativa de aprovação da Reforma Administrativa em nível federal, que tramita no Congresso Nacional, visando acabar com a estabilidade dos(as) servidores públicos(as).
“São ataques violentos e agressivos que precisam ser barrados imediatamente e para isso é fundamental o apoio da sociedade ao lado dos professores (...) somente com a unidade de todos e com o apoio da sociedade será possível conquistar a valorização que os professores merecem e a melhoria da qualidade do ensino”, frisou a Diretoria da Asprom Sindical.
Além da ADUA, participaram da manifestação o Sindicato dos Professores da UEA (Sind-UEA); Movimento Luta de Classes; Instituto Amazônico da Cidadania (IACI) e Movimento Luta Educador.
Fonte: ADUA com informações da Asprom Sindical
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