
Foto: Divulgação
A ADUA – Seção Sindical do ANDES-SN participou, na terça-feira (8 de outubro), do debate sobre a questão Palestina, realizado no Auditório Rio Negro, no Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais (IFCHS), setor Norte da Ufam. A atividade reuniu docentes e militantes para discutir a situação do povo palestino e os impactos da ofensiva israelense em Gaza.
A mesa de debate contou com a participação da professora da Ufam e militante da Aliança Revolucionária dos Trabalhadores (ART) e da Aliança pela Libertação da Palestina, Gisele Sifroni; do professor da Ufam e 1º vice-presidente da ADUA, Raimundo Nonato; do professor da SEDUC/AM e militante do PCBR-Amazonas, Rafael Loureiro; e do professor da rede municipal e militante do PSTU-Amazonas, Gilberto Vasconcelos.
Durante sua intervenção, Gisele Sifroni destacou a importância do boicote econômico e acadêmico a Israel, incluindo ações dentro das universidades brasileiras, como forma de enfrentamento ao regime sionista.
A atividade ocorreu na véspera do anúncio de que o governo de Israel ratificou, nesta quinta-feira (9), o acordo com o Hamas para um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a devolução dos reféns. “É um alívio imediato para uma população que caminha a passos largos para o extermínio. Mas em médio prazo se revelará uma armadilha. Gaza seguirá ocupada de forma colonial pelas piores potências estrangeiras, sem direito à autodeterminação dos seus próprios recursos, sem direito a resistir e completamente destruída. Além disso, Israel seguirá a ocupar a Cisjordânia com colonos extremistas até a sua anexação total. Ou seja, será uma tragédia completa para a Causa Palestina”, avaliou Gisele Sifroni.
O professor Raimundo Nonato reafirmou a solidariedade e o apoio da ADUA à luta do povo palestino contra o imperialismo do Estado sionista e seus aliados ocidentais. “No decorrer do debate, ficou patente que o extremismo e o racismo orientam a política de limpeza étnica na Faixa de Gaza. Por outro lado, ficou claro que o povo palestino se mantém resistente à opressão que o aflige”, destacou.
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