Data: 03/02/2017
Em nota publicada na terça-feira (31), a ADUA denunciou a forma como a Administração Superior estabeleceu o processo de formação da Comissão de Consulta para a escolha de Reitor e Vice-Reitor que atuarão no período 2017-2021. O assunto, publicado na página oficial do sindicato no Facebook, repercutiu nessa mídia social e ganhou apoio de vários docentes, que se manifestaram a favor do posicionamento da entidade e criticaram a estratégia tendenciosa da reitoria.
“Uma nota dura e à altura desses tempos difíceis na vida universitária. Na era do assédio moral, de uma razão gerencial de barracão, que destroça o mundo do trabalho levando de roldão docentes, discentes e técnicos-administrativos, a ADUA denuncia um processo eleitoral cheio de vícios. Nos moldes em que o processo eleitoral na UFAM está desenhado só aprofundamos uma disposição burocrático-gerencial que transforma cada vez mais a Universidade Federal do Amazonas numa máquina de moer gente”, opina o professor Luiz Fernando Souza Santos.
“Parece que interesses escusos tomaram conta desse país em todos os níveis. Na Ufam também tem gente que passa por cima de tudo e de todos pra se manter no poder a qualquer custo”, escreveu o professor Luiz Carlos Martins, lembrando dos casos recorrentes que acontecem para além dos “muros” da universidade.
Na opinião da professora Zeina Thomé, o processo de consulta “pode ser caracterizado como golpe, porque está frontalmente em desacordo aos princípios e práticas democráticas historicamente e socialmente constituídas no âmbito institucional e das entidades”. O argumento da docente refere-se ao fato de que as entidades tiveram atuação destacada nos processos de consulta realizados nas duas últimas décadas.
Fonte: ADUA |