Data: 24/01/2017
As Centrais Sindicais CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central, CSB, CTB, Intersindical, CGTB, NCST, CSB se reuniram na última sexta-feira (20) e decidiram realizar uma campanha ampla para barrar as contrarreformas da Previdência e Trabalhista. Reunidas na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo, as Centrais aprovavam a organização de um Dia Nacional de Paralisações na segunda quinzena de março, com data a ser definida.
Outra importante data será a realização, no dia 22 de fevereiro, de uma ação em Brasília (DF) para pressionar os deputados federais a não aprovarem essas medidas. O mesmo ocorrerá nos estados, onde devem ser formados comitês unitários que vão pressionar os parlamentares, e esclarecer a população sobre os malefícios dessas medidas.
Para Amauri Fragoso de Medeiros, 1º tesoureiro do ANDES-SN, as deliberações são importantes, especialmente a unidade na luta e no embate à contrarreforma Previdenciária. “A reunião das Centrais é a segunda do ano. Na primeira, realizada em 10 de janeiro, foram definidos elementos e eixos para que pudéssemos compor essa segunda reunião. O mais importante foi a definição de que todas as Centrais são contrárias à contrarreforma previdenciária. Neste sentido vamos organizar paralizações nacionais na segunda quinzena de março, com outras categorias – centrais, confederações e sindicatos - na tentativa de barrar a contrarreforma Previdenciária. Além disso, no dia 22 de fevereiro vamos fazer um movimento sindical de ocupação do Congresso Nacional. A expectativa é de que 5 mil sindicalistas participem, pressionando os parlamentares que estiverem no Congresso para que não aprovem a contrarreforma da Previdência”, explicou Amauri.
Imagem: CSP-Conlutas
Fonte: ANDES-SN |