
Inspirados em Paulo Freire, para quem “a educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”, neste 11 de agosto – Dia do e da Estudante, o ANDES-SN e a ADUA saúdam o movimento estudantil brasileiro.
Na unidade da luta, docentes e estudantes seguem de punho erguido em defesa de uma educação pública, gratuita, de qualidade, antirracista e socialmente referenciada na classe trabalhadora.
Memória e luta
O Dia do e da Estudante foi criado em 1927 para celebrar o centenário dos primeiros cursos superiores de Direito do Brasil, instituídos por decreto de Dom Pedro I em 1827.
A data, 11 de agosto, também marca a fundação da União Nacional dos Estudantes, em 1937, na Casa do Estudante do Brasil, no Rio de Janeiro.
Em 2025, a maior entidade representativa do movimento estudantil brasileiro completa 88 anos de história. “A UNE é a voz que ecoa das salas de aula às ruas, defendendo a educação pública, a soberania nacional e os direitos do povo brasileiro. Somos a geração que não se cala, herdeira das marchas contra a ditadura, das campanhas pela redemocratização, da resistência aos cortes na educação e da defesa incansável do direito de sonhar e de estudar. Cada página da nossa história é escrita com a força de estudantes que entenderam que mudar o Brasil é tarefa nossa”, enfatiza a entidade em texto comemorativo.
Ao longo dessas décadas, o movimento estudantil conquistou avanços importantes, como o passe livre estudantil, a ampliação do orçamento para universidades e institutos federais, a implementação das cotas, o fortalecimento da assistência estudantil e a resistência a tentativas de silenciar as vozes dos estudantes por diferentes governos.
Fontes: com informações do ANDES-SN e UNE
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