
A ADUA - Seção Sindical do ANDES-SN somou forças à Jornada Brasil Soberano, realizada em diversas cidades do país no dia 1º de agosto. Em Manaus, o ato ocorreu no Centro da cidade e reuniu entidades sindicais, movimentos sociais, estudantis e coletivos populares, que se manifestaram contra o chamado "tarifaço" de Donald Trump, denunciaram o genocídio na Palestina e defenderam pautas do Plebiscito Popular “Por um Brasil mais justo!”.

O ANDES-SN marcou presença nos protestos em diferentes estados, por meio de suas seções sindicais. O Sindicato Nacional reforça a defesa de investimentos na educação pública, com a destinação de 10% do PIB para o setor, além da ampliação do acesso de pessoas negras, indígenas, quilombolas e transgênero ao ensino superior.
A presidente da ADUA, professora Ana Lúcia Gomes, destacou a centralidade da pauta da soberania nacional. “O que está por trás de toda essa negociata não é a defesa de Bolsonaro, mas sim o interesse na riqueza da nossa Amazônia. A nossa soberania não pode ser negociada”, afirmou.

Ceane Simões, docente sindicalizada ao SindUEA - Seção Sindical do ANDES-SN, denunciou a negligência do governo do Amazonas diante das reivindicações da categoria docente e do impacto da pandemia da covid-19. “É com muita satisfação que a gente se faz aqui presente juntamente com o movimento estudantil. É isso que a gente quer: justiça! O estado do Amazonas sofreu com o genocídio provocado por Bolsonaro e seus aliados. Aqui no Amazonas a gente sabe muito bem quem são nossos inimigos: Wilson Lima, que não recebe os professores para negociar nas mesas de negociação, nem com a educação básica, nem com a superior. A gente não vai aceitar esse tipo de humilhação da extrema-direita, que tem sido tão deletéria ao nosso estado”, disse.
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Além da ADUA, a manifestação foi organizada por entidades como a União Estadual dos Estudantes do Amazonas (UEE-AM), o Diretório Central dos Estudantes da Ufam (DCE-UFAM), a UESA Livre, o Sindipetro, o SINTESAM, entre outros movimentos estudantis, sindicais e populares.
Em caminhada na avenida Sete de Setembro cartazes e falas denunciaram políticas antinacionais e autoritárias, e reafirmaram a luta pela justiça fiscal, ambiental e social, com destaque para as reivindicações pelo fim da escala 6x1; redução da jornada de trabalho sem redução de salários; taxação dos super-ricos; isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil; rejeição ao PL da Devastação; fim do genocídio em Gaza.
O recado das ruas em todo o país foi claro: a soberania do Brasil não está à venda. Ao longo do trajeto, as e os manifestantes entoaram palavras de ordem como “Sem anistia e sem perdão, eu quero ver Bolsonaro na prisão”. A manifestação seguiu até a Praça do BK, em frente ao Palácio Rio Negro, no Centro da capital amazonense.
Fotos: Sue Anne Cursino/ Ascom ADUA
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