Data: 27/10/2016
Em um auditório completamente lotado, professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), entre eles sindicalizados ou não à ADUA, decidiram, por ampla maioria, aderir à construção da greve geral dos trabalhadores brasileiros, convocados pelas centrais sindicais, com paralisação das atividades durante dois dias em novembro. O primeiro deles já agendado para o dia 11 do próximo mês. A segunda data, ainda indefinida, deve acompanhar o dia de votação do PLC 55/2016 (antiga PEC 241), no Senado.
A decisão foi tomada nesta quinta-feira (27), véspera do aniversário de 37 anos da ADUA, em Assembleia Geral realizada na sede da entidade. A categoria também realizou Assembleia Local no campus da Ufam em Humaitá, onde a categoria também deliberou sobre o assunto, mas a ata da instância deliberativa ainda não foi recebida pela entidade, em virtude de problemas da rede de internet naquele município.
“É importante destacar que não é uma paralisação da categoria, como ocorreu nos últimos movimentos paredistas, em que houve suspensão das atividades da Ufam por tempo indeterminado. Nessa greve geral, decidimos nos unir a todos os trabalhadores e trabalhadoras deste país para mostrar a insatisfação quanto às medidas que estão sendo impostas pelo governo, sobretudo o PLC 55/2016, o qual se volta exclusivamente contra a população, ao retirar recursos da Educação, da Saúde e da Assistência Social”, afirmou, categórica, a presidente da ADUA, professora Guilhermina Terra, destacando que a greve geral ocorrerá em dois dias.
Fonte: ADUA |