Data: 25/10/2016
Protesto foi realizado em frente ao Ifro, campus Calama, em Porto Velho. Profissionais dizem que PEC congela os direitos sociais dos trabalhadores.
Um grupo de professores e servidores técnico-administrativos do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro), da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e membros de diversas entidades representativas de classe fizeram uma paralisação para protestar contra o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 241/16, que institui o novo regime fiscal. O ato aconteceu nesta segunda-feira (24), em Porto Velho. A PEC será votada na terça-feira, em Brasília (DF).
O projeto pretende ajustar as contas da União e, dentre outras medidas, limita os gastos públicos por 20 anos e altera as regras de financiamento da saúde e da educação. A medida prevê ainda um limite de despesas anual aos Três Poderes, Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União.
Segundo o professor Uilian Nogueira Lima, do Ifro campus Calama, a paralisação é simbólica e manifesta a posicionamento da categoria contra uma proposta que, segundo ele, é um retrocesso e congela todos os direitos sociais em favor de conglomerados bancários.
"Em todo o país, temos 600 campi ocupados, a maioria no Paraná. Em Rondônia, estão ocupados os campi de Vilhena e Colorado do Oeste", explicou Nogueira.
A paralização, realizada em frente ao campus Calama, teve início na manhã e durou até o início da noite. Durante à tarde choveu forte, mas os manifestantes permaneceram no local. Com uso de um carro de som, falaram sobre os prejuízos da PEC à educação.
Fonte: G1 RO |