Data: 27/09/2016
Dando continuidade ao ato contra a retirada de direitos e o corte de recursos da Educação e da Saúde na esfera federal, estadual e municipal realizado no dia 22 em Manaus, servidores dos três níveis do funcionalismo, integrantes de entidades populares e movimentos estudantis promovem, na quinta-feira (29), às 16h, uma nova mobilização, desta vez no Largo São Sebastião, no Centro. Medidas como a Reforma Trabalhista, Terceirização, Privatizações e Reforma da Previdência, configuradas como ataques a classe trabalhadora, estão entre as motivações da manifestação aprovada pela Frente de Lutas durante encontro realizado no último dia 16, na sede da ADUA.
Definido juntamente com o dia 22 como Dia Nacional de Luta, Mobilização e Paralisação em todo o país, o ato do dia 29 tem o objetivo de intensificar a luta contra a PEC 241 (congelamento dos gastos públicos por 20 anos), o PLP 257 (série de medidas contra o trabalhador), a Reforma da Previdência e Trabalhista e em defesa da escola sem mordaça, a favor do ensino e do pensamento crítico.
Para a Frente Popular, só a luta e a organização dos trabalhadores e estudantes podem barrar os retrocessos apresentados, aprovados e implementados pela ala conservadora no Brasil, uma vez que os mais afetados com essas medidas são justamente os segmentos mais oprimidos da classe trabalhadora: mulheres, negros, indígenas e LGBT’s.
Para a presidente da ADUA, professora Guilhermina Terra, o ato busca esclarecer a sociedade manauara a respeito do atual contexto político brasileiro e, em particular, sobre os ataques cada vez mais agressivos aos direitos dos trabalhadores. “Estamos tentando estimular a classe trabalhadora e a população carente a abrir os olhos para esses pontos negativos”, explica, “pois, se a situação permanecer assim, daqui a pouco os serviços públicos serão extintos. Estamos apenas exigindo condições de vida dignas”, resume Guilhermina.
A manifestação conta com a participação da ADUA, ANDES-SN, Sintesam, SITRAAM, SINASEFE, ASSIBGE, SINDPETRO, SINTECT, Movimento Luta Popular, CTB, CSP-Conlutas, JUNTOS, ANEL,UJC, FPMM e Mulheres pela Democracia.
Fonte: ADUA |