Data: 26/09/2016
Os técnico-administrativos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) vão paralisar as atividades nesta quinta-feira (29). A decisão, tomada pela categoria em assembleia geral extraordinária realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam), é uma resposta contra as medidas do governo federal que retiram direitos dos trabalhadores, como o PLP 257/16 e a PEC 241, ameaçam investimentos em serviços públicos e congelam salários dos servidores.
Nesta data, os trabalhadores da Educação concentram esforços a partir das 16h, no Largo São Sebastião, onde está prevista a realização de um ato público para marcar o Dia Nacional de Paralisação, atividade que ocorre simultaneamente em várias cidades brasileiras. Servidores públicos e demais categorias de trabalhadores pretendem fazer um dia de greve geral em protesto às medidas do governo Temer, consideradas extremamente prejudiciais aos trabalhadores.
A proposta de paralisação de dois dias (no dia 22 também houve ato público) e a deflagração do estado de greve foram aprovadas na plenária nacional da Fasubra Sindical realizada no período de 9 a14 de setembro (incluindo o fórum dos servidores públicos em geral), em Brasília. A decisão de construir a greve geral, começando pela educação, visa combater os cortes orçamentários, a reforma da previdência e a desregulamentação e precarização dos direitos trabalhistas.
O delegado do Sintesam na Plenária da Fasubra, Ilton Pereira, sintetizou. “A greve é em favor do trabalhador e da educação”, afirmou. “Se a saúde, a educação e a segurança já estão ruim, vai piorar”, antevê o também delegado no evento Sebastião Cabral. Na avaliação de Cabral, o capital está jogando todas as fichas no acirramento da crise para que o setor privado assuma a execução dos serviços públicos destinados à sociedade.
* Com edição da ADUA
Fonte: Sintesam |