Data: 29/08/2016
Em carta a ministros e governadores do todo o País, a SBPC, ABC, ANM, Anpei, Confap e Consecti pedem apoio na luta pelo não contingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT)
A SBPC, juntamente com a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Academia Nacional de Medicina (ANM), Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap) e Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti), enviaram carta, nesta sexta-feira, 26 de agosto, a todos os ministros e aos governadores de todos os estados brasileiros solicitando apoio na luta pelo não contingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). “É fundamental que todos os recursos disponíveis sejam efetivamente utilizados para o fortalecimento da área de CT&I”, enfatizam.
Na carta, as entidades argumentam que as atividades de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) estão sendo severamente prejudicadas no País. “De 2015 para cá, os recursos do governo federal para essas atividades – realizadas sob coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) – estão sendo reduzidos acentuadamente, fazendo com que projetos de pesquisa sejam paralisados em nossas universidades, bolsas de estudo sejam cortadas, laboratórios e seus valiosos equipamentos deixem de receber manutenção, empresas tenham que abandonar planos para desenvolver produtos, processos e serviços inovadores”.
As entidades concluem afirmando que a carta não é para solicitar novos aportes de recursos para ciência, tecnologia e inovação, mas, sim, “que os recursos oriundos dos Fundos Setoriais e do FNDCT não sejam negados aos seus legais e legítimos fins: projetos de pesquisa do interesse do País, manutenção e aperfeiçoamento da infraestrutura de pesquisa, concessão de bolsas de pesquisa, financiamento às atividades de inovação de empresas brasileiras”.
Leia na íntegra o documento aqui.
Fonte: Jornal da Ciência
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