Data: 06/07/2016
Cerca de 1,5 mil funcionários dos setores técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) suspenderam suas atividades na manhã desta quarta-feira (6), para cobrar o cumprimento de acordos de greve e contra a reforma da Previdência e a PEC 241, que limita os gastos públicos para despesas primárias no Executivo, Legislativo e Judiciário.
A categoria afirma que a proposta de emenda provocará o congelamento dos gastos e afetará a aplicação de reajustes salariais e a abertura de concursos públicos. A paralisação ocorre nos campi Cuiabá, Rondonópolis, Barra do Garças e Sinop.
O protesto está programado para duração de 24 horas e nesse intervalo os serviços administrativos da instituição, como em bibliotecas e laboratórios. O ato foi convocado pela Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores nas Universidades Federais (Fasuba) e foi definido em assembleia geral da categoria na segunda-feira (4).
Os técnicos da UFMT entraram em greve em período paralelo à dos professores federais entre maio e outubro do ano passado, que durou 139 dias, a maior paralisação das aulas da universidade em todos os campi em Mato Grosso.
Imagem: Ahmad Jarrah
Fonte: Circuito Mato Grosso |