A Reitora temporária da Universidade Federal da Grande Dourados(UFGD), Mirlene Damázio, teve derrota em todas as votações na reunião do Couni (Conselho Universitário) realizada no dia 31 de outubro. Uma das propostas era a implementação do projeto Future-se.
O Couni afirmou ainda que vai mandar uma carta ao Ministério da Educação (MEC) para que a votação da lista tríplice seja respeitada. Neste caso, Etienne Biasotto assumiria o cargo. Etienne foi eleito com 29,83% na consulta à comunidade acadêmica. Segundo o candidato, não respeitar a lista tríplice é um golpe. "O MEC se aproveitou da judicialização do caso para garantir a nomeação de uma professora simpática ao campo político do presidente Jair Bolsonaro", declarou.
Além do Future-se, o plano de gestão da reitoria temporária também foi rejeitado, pois os conselheiros entenderam que a sua aprovação facilitaria a permanência de Mirlene no cargo.
Eleição
As eleições realizadas em março na UFGD elegeram Etienne para o cargo, mas o candidato não foi nomeado pelo ministro do MEC, Abraham Weintraub. Desde a nomeação de Mirlene, a reitoria tem sido alvo de protestos da comunidade acadêmica.
No início deste mês, a Justiça Federal mandou a UFGD comunicar ao Ministério da Educação que a eleição interna para reitor teve sua validade restaurada. Entretanto, mesmo a Justiça tendo reconhecido a legalidade da eleição, o MEC não realizou mudanças.
Fonte: Campo Grande News com edição da ADUA-SSind
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