Para pressionar por avanços nas negociações com o governo, docentes em greve realizam uma caravana a Brasília na sexta-feira (14). Também serão realizadas atividades nas universidades, institutos federais e Cefets nos estados. Na data (Dia de Luta Nacional e Mobilização pela Efetiva Negociação), irá ocorrer mais uma reunião da mesa de negociação. Até o momento, docentes de 62 instituições federais de ensino aderiram ao movimento paredista.
A reunião é resultado da intensificação da mobilização grevista, após a ocupação e vigília, no dia 3 de junho, no Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). O movimento também garantiu a reunião do dia 11 de junho entre governo e técnicas(os) em educação em greve.
“Nossas ‘pendências’ são todas as demandas apresentadas na última contraproposta do movimento entregue ao governo e que foram olimpicamente ignoradas na dita ‘proposta final’ do governo, a exemplo dos índices de reposição salarial, recomposição das verbas para as universidades, institutos federais e Cefets, reestruturação da carreira e o ‘revogaço’ das normativas que atentam contra os direitos das(os) trabalhadoras(es) do SPF”, afirma o Comando Nacional de Greve (CNG) do ANDES-SN.
O CNG ressalta que é fundamental a construção de uma grande mobilização na capital federal. “Nessa marcha, queremos demonstrar toda a força da nossa greve presente nas mais de 60 instituições paralisadas em nível nacional. O governo precisa sentir o grau de nossa indignação ao desrespeito apresentado ao longo das negociações. O engajamento de todos os Comandos Locais, seções sindicais, e demais membros da comunidade educacional federal é decisivo para o êxito dessa mobilização”.
Para pressionar o governo a avançar no atendimento das pautas da greve, manifeste-se também nas redes sociais com as hashtags #LulaNegociaJá e #EducaçãoNoOrçamento
Fonte: ANDES-SN com edição da ADUA
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